Voamos de Guanajuato para Veracruz com escala na Cidade do México, então nesse dia deu para aproveitar para um último passeio em Guanajuato até meio dia e seguimos pro aeroporto. Chegamos já tarde em Veracruz, tentamos novamente o aluguel do carro, mas acabamos achando que não valia a pena. Pegamos um taxi e como sempre pedimos para nos deixarem no Zócalo, que é a praça principal de todas as cidades visitadas no México. Foi perfeito, jantamos num local bem típico da cidade chamado Gran Café del Portal e nos hospedamos num ótimo hotel bem ao lado chamado Gran Hotel Diligencias. Tudo barato e ótimo. Por exemplo o hotel nessa localização no valor de 50 dólares com academia, piscina etc.



Conhecemos no restaurante o “lechero” que nada mais é do que um pingado ou café com leite bem tipico de Veracruz… muitos tomando a noite. Um restaurante bem curioso onde o dia todo serve cardápio de cafe e comida… enfim, no dia seguinte voltei la so pra pedir o lechero… olha como eles servem no video abaixo
No dia seguinte fomos caminhar no Malecón e visitar o Museu Naval, que foi o ponto alto da nossa estadia na cidade.
Já na entrada as crianças se impressionaram com a história contada através de vídeo sobre os tsunamis.
Depois em cada uma das mais de 20 salas, não importava o tema – desde navegação pré-hispânica, mapas, embarcações, conquista espanhola até as invasões mais recentes pelo porto de Vera Cruz pelos EUA, havia sempre uma brincadeira ou explicação lúdica para as crianças.
Numa sala as crianças podiam até mesmo conduzir um navio para fora do porto, se divertiram muito. Como não estão acostumadas ao uso de telas, e todas as atividades foram com uso de telas, ficaram muito animados, a tal ponto que perdemos a hora de ir embora. Entramos no museu as 2 da tarde e acabamos saindo mais de 5, sendo que o museu fechava as 4! Demos muita risada quando todas as luzes se apagaram, a Natasha estava brincando de “manejar el timon” e falamos, ah, acho que anoiteceu, mas nunca a luz voltou e depois de uns 5 minutos percebemos que podia estar fechando o museu. Corremos para encontrar o Dimitri e papai e saímos.










Jantamos sanduiche pois tivemos bastante dificuldade em achar restaurantes bem recomendados e o melhor da praça (Zocalo) já havíamos comido no jantar e café da manhã.
Depois tomamos sorvete e paleta mexicana e ainda pegamos um show de rock na praça, tocou a musica “À sua maneira”, do Capital Inicial em espanhol e aproveitamos pra incluir na nossa playlist na sua versão em espanhol chamada “De musica ligera”.
A decoração de Natal era bem bonita com muitas luzinhas, como nas outras cidades, mas aqui não há um número tão grande de turistas. No geral as pessoas na praça são locais mesmo.



Terminamos a visita à cidade que apesar de estar bem mais quentinha que as outras, e até ter dado pra aproveitar a piscina, nos pareceu sem muitos atrativos e até um pouco cinza – o clima e os edifícios… enfim, não empolgou tanto pois os outros pontos turísticos seriam praias que certamente temos muitas parecidas no Brasil (e nós nem somos muito de praia), um aquário, que também visitamos o de Connecticut nas férias de julho/23 e foi maravilhoso.
Então resolvemos alugar carro pra seguirmos a Oaxaca o quanto antes.
Paramos no mercado Hidalgo e descobrimos o que o Mauricio havia comido na primeira noite por aqui e que tinha feito ele passar mal: Chile Guajillo.

Almoçamos num restaurante em frente ao mercado, que assim como todos os lugares que comemos, teve uma aparição de cantores. Nos outros quase sempre havia grupos tocando marimba. A cultura da cidade nos pareceu muito animada e dançante.
Estacionamos o carro pra ir ao mercado rapidamente para eu pegar frutas pra viagem (nos atentamos em sempre consumir frutas com casca, evitar sucos e agua em todo México) e na animação acabamos emendando o almoço e, ao sairmos, surpresa… nosso carro foi travado, e nisso perdemos umas 2 horas até pagar a multa e sairmos da cidade. E assim nos despedimos de Veracruz.

