Centro-oeste: Pirenopolis ao pantanal

Baseado em Pirenopolis, uma deliciosa cidade histórica próxima a Brasília, é possível conhecer muitas atrações turísticas em curtas viagens. Foi o que fizemos em julho/agosto de 2021. Para fugir do inverno do Sudeste alugamos uma casa para o mês de agosto inteiro. Dali partimos para o Pantanal matogrossense, conhecendo os pontos turísticos no caminho, num trajeto de 10 dias.

5a f, Ago 5: Pirenópolis – Barra do Garças

Saímos logo cedo numa 5a feira, num ensolarado dia de “inverno” (30 graus no auge do dia). O Google Maps indica um caminho todo asfaltado mas 20 km mais longo do que se você pegar a GO-070 logo de saída. Dispondo sempre de um veículo 4×4 (aqui a discovery IV), não nos importamos de pegar estrada de terra e até gostamos, claro.

A 070 é um misto de terra/travessia de rio/asfalto pista simples/asfalto dupla/travessia de vilarejos ao longo de sua extensão. Se você viaja sem pressa ela se torna uma verdadeira diversão para nós e, principalmente, para as crianças.

Em duas horas chegamos em Goiás Velho, e almoçamos no Tempero & Arte, que já conhecemos bem. A comida é ótima, o atendimento muito bom e os preços razoáveis. Por estar à beira da rodovia ele nunca fechou, nem no auge da pandemia de 2020/2021. Por isso se tornou um dos nossos costumeiros.

Restaurante tempero e arte, Goiás-GO

Sem descanso seguimos para Barra do Graças. Mais duas horas de viagem e lá estávamos, logo indo visitar a pousada reservada. Fizemos check-in e seguimos para um lanche na padaria Bolo do Sitio, na rua principal de Barra. É um ótimo ponto para entender essa cidade na fronteira de Góiás e Mato Grosso, no encontro de dois rios (Araguaia e Garças). Na rua principal você se assusta com o tráfego de caminhões enormes que cruzam a cidade por dentro, já que o anel viário ainda não está pronto. Mas isso dá vida ao lugar, o movimento é constante e tem congestionamento em certas horas do dia.

Voltamos à pousada e confirmamos o engano da escolha. O Hotel Pé da Serra é bem básico, com quarto pequeno e banheiro bem fraquinho. Fica próxima da cachoeira, mas longe do centro. Reservamos por engano, vi as fotos de uma pousada homônima em… Tiradentes-MG e nada tinha de agradável. Quartos pequenos, muito pernilongo, desajeitada…definitivamente não recomendamos.

Hotel Pé da Serra, Barra do Garças-MT

À noite quisemos comer um peixe, afinal a cidade está permeado por dois rios. A sugestão que nos deram foi, claro, o Tucunaré na Telha, na beira do rio Araguaia. O restaurante é lindo e o nome melhor do que a comida. Não foi o melhor peixe que comemos, e o preço mais alto do que a qualidade. Mas foi divertido ver as crianças espantadas com o rio correndo na beirada do salão principal, já que fica num flutuante. Também vibraram com a vista dos barcos sendo resgatados por carros e picapes na rampa do ancoradouro vizinho.

Restaurante Tucunaré na Telha, Barra do Garças, MT

6a f, Ago 6: Barra do Garças

Tomamos café na pousada para em seguida visitar a cachoeira da Usina, essa sim muito bonita e agradável. Lá fizemos piquenique com as crianças e voltamos para fazer checkout da pousada.

Fomos então procurar outra hospedagem e encontramos o Hotel Dois Rios, muito agradável e com uma estrutura ótima. Essa sim muito recomendada.

Hotel Dois Rios, Barra do Garças, MT

Como havíamos comido na cachoeira nao fizemos almoço. Aproveitei a tranquilidade para completar o sono que faltou à noite anterior em qu caçamos pernilongos o tempo todo. As crianças brincaram na própria pousada até o final do dia. Por sugestão da portaria fomo comer espetinhos e caldos no JP, um bar de esquina próximo do hotel e bem calmo, com comida gostosa. Foi um dia bem melhor em Barra do Garças, acertamos no jantar e na hospedagem.

sábado, Ago7 – Barra do Garças

No café da manhã no jardim da pousada (muito agradável) conhecemos casal Eduardo e Viviane, com a filha Ana, de Cuiabá. Ela conhece tudo de MT e nos indicou visitar o Pantanal já estamos tão próximos. Planejávamos retornar na 2a f para Pirenópolis mas, animados, mudamos os planos. Ainda fizemos amizade e decidimos passear de barco no rio Garças, até uma praia fluvial. Ali nadamos no rio numa manhã quente e agradável, por uma hora.

passeio no rio Garças

Retornamos ao embarcadouro e andamos de volta à pousada, onde se despediram e partiram para Cuiabá.

Escolhemos para almoçar uma indicação unânime na cidade: o excelente Boteco do Bicudo. Aqui comemos um peixe espetacular, num mix de pacú, tucunaré e outros, mas muito bem preparado. O ambiente é despojado mas estava bem cheio – como todo bom restaurante. Os preços são adequados, e recomendamos muito.

À tarde dirigimos até o pé do morro pra visitar o mirante do Parque Estadual da Serra Azul mas os portões estavam fechados para o trânsito. Voltamos para mais uma parada no parquinho da cidade e jantar no JP, mas também estava fechado. Encerramos o dia com um lanche mesmo e fomos dormir na pousada agradável.

2a f – Ago 8 – Primavera do Leste – Lagoa Azul – Chapada Guimaraes

Após o café da manhã e o checkout no Hotel Dois Rios, saimos de Barra do Garcas e seguimos para Primavera, decididos a visitar o Pantanal.

Chegamos em Primavera do Leste às 2 da tarde, com o sol a pino. Paramos para abastecer o carro e a Zuppy (morrendo de sede). Procuramos então um restaurante, quase tudo fechado na cidade. Encontramos o Tratoria, um rodízio de massas bem gostoso com preço adequado. As crianças, fãs e macarrão, adoraram. Olha a carinha de felize.

Seguimos então para a Lagoa Azul, a uns 30km da cidade, mas chegamos no horário de fechar. Deixamos então para amanhã, após longa negociação com a atendente. Voltamos à cidade, paramos no parquinho de diversões enorme numa praça da cidade e terminamos o dia nos hospedando no ótimo Hotel Agulhon. O jantar foi um hamburger na frente do hotel, onde um motoqueiro quase atropelou a Zuppy, sob protestos da Pamela.

Hote Aguihon, em Primavera do Leste

3a f – Ago9 – Primavera – Chapada

O café da manhã no hotel foi padrão, completando uma boa experiência nessa hospedagem. A Pam insistia na Lagoa Azul, entao nos dirigimos para o local com boa parte em terra. Resolvi ir também, sob protestos pelo preço abusivo (140 pratas!), após a Pam negociar um desconto. E muito bonita e gostosa de explorar, mas continuo achando o preço desproporcional.

A Lagoa Azul, a 30km de Primavera, com vários “fervedouros” para explorar

Aproveitamos pro uns 90 minutos e logo voltamos à cidade. No hotel tomamos um banho de piscina enquanto a Pam fazia um call. Fechei a conta e partimos rumo à Chapada dos Guimaraes na hora do almoço. Paramos num posto para um lanche no meio do caminho, o Dimitri emplogado com tantos caminhões e picapes. Voltamos à estrada e seguimos, chegamos já no fim da tarde no Mirante Geodésio, pertinho da cidade, pra ver o por do sol.

O Mirante Geodésio

De quebra, fizemos um curto 4×4 no meio da mata, antes de ir embora.

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