Saimos de Pirenopolis pra este, que é considerado um dos melhores destinos do Cerrado.

Levamos cerca de 5 horas num caminho de 400km por uma estrada tranquila.

Por uma confusão do Maurício acabamos reservando 4 diarias numa pousada chamada pé da serra que fica bem ao lado na cachoeira pé da serra.

A confusão se deu porque existe em tiradentes uma pousada também chamada pé da serra e com fotos lindas. Nenhuma tinha como reservar pelo site do booking. Então o Maurício ligou e reservou diretamente. Na chegada ele pagou por 3 diárias. Só que assim que entramos no quarto ele percebeu a besteira. Foi uma noite horrível com muitos pernilongos, banheiro desajeitado e cama muito mole.

No dia seguinte ao desistirmos do “pacote” de 4 dias, a diária que era 180 passou pra 300 reais. Saímos com sensação mista de alívio e decepção. Alívio por não ter que dormir ali mais uma noite e decepção por termos errado desse jeito. Claro que também saímos com raiva pelo claro oportunismo da dona da pousada, mas entendemos e carregamos nos essa culpa.

Antes de sair fomos na cachoeira pé da serra. Apenas eu e as crianças pois o Maurício ficou trabalhando. O Dimitri de 5 anos queria ir de bicicleta. O menino da pousada desencorajou

mas não soube comunicar o que depois me pareceu óbvio. Sozinha com duas crianças sendo uma de 2 anos, já nao era fácil fazer a trilha. Muito menos com a bicicleta.

Daí partindo da premissa que me viram saindo sozinha com duas crianças e uma bicicleta segui a trilha que parecia mais adequada para nossa realidade. Exploramos muito, a manha toda, as margens do rio (Que depois o menino da pousada também fez questão de reforçar que era apenas um “corgo” ou córrego. De fato um riozinho) o que foi delicioso. Macacos grandes do tamanho da Natasha nos acompanharam deixando a Zuppy maluquinha. Mas a manhã acabou e nada de chegarmos na cachoeira.

De volta na pousada o menino com ironia diz que qualquer um saberia o caminho. Na volta percebi que deveríamos atravessar logo o primeiro riacho e não seguir a trilha. Agora com Maurício, sem a bike e prontos pra fazer um piquenique na cachoeira, seguimos o caminho correto e em poucos minutos, chegamos numa das mais lindas cachoeiras que já visitamos. E a água nem era tão gelada. Super recomendo… não tem taxa de entrada, trilha deliciosa, enfim, perfeita.

De lá seguimos pra cidade e paramos pra sobremesa. Num tipo de padaria chamada “bolos do sitio”.

Bolo de coco gelado, tortinha de morango deliciosos.

Em seguida fomos procurar outro hotel. Achamos uma pousada que não aceitava Zuppy mas que foram tão atenciosos e nos deram uma suite com varanda que podiamos deixar ela. A dona morava em sp e com muito bom gosto redesenhou o que era um hotel sucateado e transformou em uma delicada pousada, com quartos bem decorados, camas otimas, limpeza excelente, area de convívio espaçosa com redes e brinquedos pras crianças. O gira gira usado pra aguar a grama foi sucesso das crianças nas tarde quentes na falta da piscina.

Jantamos uma noite no famoso tucunaré na telha que é um restaurante flutuante nas margens do rio araguaia. Pedimos costinha de tambaqui avaliado como uma nota 7. No geral o ambiente e muito gostoso com música ,bem espaçoso e descontraído pras crianças. Tomei uma caipirinha caríssima e nem tao boa de 24 reais, as porções/ guarnições eram bem pequenas também. Na noite seguinte nos indicaram um espetinho local e adoramos, muito bom e barato.

E nesta manhã, juntamente com um casal de Cuiabá com uma menina de 6 anos, fizemos um passeio delicioso de barco pelo rio araguaia. O destino foi uma praia isolada e exclusiva límpida e com correnteza amigável e até divertida.

Em seguida comemos no restaurante bem tradicional boteco do bicudo. Pedimos um prato tipico do bicudo com 4 opcoes de peixe : tilapia frita, costelinha de caranga, bolinho de pacu, pintado a moda acompanhados por vinagrete, pirao e arroz. E um prato que serve 3 pessoas e nao e que a galerinha gostou e estava com fome! Comemos absolutamente tudo. Espetacular

Sempre que sobrava um tempinho atendíamos aos pedidos das crianças de ir ao parquinho na pracinha perto da pousada. A criançada frequenta o parquinho pra valer, nunca passamos e vimos vazio. Parquinho cuidado, comunidade frequenta, simples assim. E a cidade ganha outra alma com crianças seguras brincando livremente.

A noite tem um trenzinho q custa 5 por criança e 10 o adulto. Ele da umas voltas na própria praça. Nosso super Dimitri andou seguindo o trem de bike, feliz e orgulhoso.

Outras atrações da cidade que abrimos mão por estarmos com crianças pequenas incluem o cristo que após subir mais de 1000 degraus dá uma vista panorâmica da cidade e várias camihadas pela serra azul (trajeto bloqueado p carro).

No dia seguinte tinhamos duas opções.

Voltar pra Pirenópolis ou seguir viagem. Seguimos e rumo à Cuiabá e o Pantanal mato-grossense!