NAPOLI
Muitos anos atrás visitei Napoli com minha irmã e uma amiga. Depois de 2 semanas viajando o norte da Itália ficamos assustadas com o trânsito, sujeira, buzinas e caos da cidade. Claro que pra quem é de São Paulo, não foi nada terrível, mas consegui entender porque muitos turistas simplesmente pulam Napoli do roteiro e vão de Roma direto para Pompeia e/ou Costa Amalfitana.
Dessa vez, no entanto, me senti bem. Talvez porque não fui recepcionada com uma chuva torrencial como da outra. Talvez porque dessa vez viajamos apenas o sul. E quem sabe o mais relevante: chegamos de carro. Creio que a chegada pela estação de trem seja o mais impactante pois a sensação de sair da estação central de Napoli só não foi mais barulhenta e caótica pra mim do que Nova Delhi.
O fato é que adoramos a cidade. Na tentativa de encontrarmos um hotel, rodamos diversos “buracos” realmente de assustar bem no coração da cidade, na zona histórica, chamada de Quartiere Spagnoli. Depois descobri que os italianos consideram essas áreas como um equivalente às favelas brasileiras.
O contraste das roupas penduradas na janela em prédios mal cuidados e pichados com lindos edifícios históricos e locais como a praça do plebiscito, a via toledo, via chiara, o palácio real e o castelo nuevo, é o que me conquistou.
Claro que em ambas minhas visitas comi a famosa pizza de Napoli e realmente é imperdível. Eu ainda prefiro a de New Haven (Mauricio prefere de Sao Paulo). Para nós essa pizza marcou a primeira “comida” da Natasha. Após um momento de distração com o Dimitri que queria entrar na cozinha pra ver fazer a pizza pego a pequena de ainda 5 meses devorando a famosa pizza. E a partir daí ele curtiu muito a culinária italiana rs muita massa e pizza … bem diferente do Dimitri que começou a alimentação com frutas, legumes etc





MATERA
Viajar com uma criança de 3 anos e dizer que estamos indo para a cidade das cavernas é só euforia. Chegar lá e dormir, comer dentro de cavernas, é o que as crianças precisam pra liberar a imaginação. Sem dúvidas esse foi o local mais pitoresco e interessante dessa viagem. O acesso para chegar é tranquilo e uma vez lá não é preciso um guia. É simplesmente percorrer as ruas, entrar nos estabelecimentos, andar tranquilamente pelas ruas e se deslumbrar com as vistas e edifícios.



















COSTA AMALFITANA
O mais impressionante neste passeio são as estradas construídas desde 1840. Zigue zague que não tem fim, por horas, o carro na altura das nuvens, os olhos virados pra baixo. O mar infinito. Os penhascos assustadores. Muito divertido para meu pequeno de 3 anos que ficou muito animado por ver as paisagens. Cansativo pra Maurício e pra mim, um porque dirigia outro porque enjoava. A fome bateu porém era por volta de 4 e havia poucos restaurantes abertos. E estacionar não tão simples(penhascos e estrada super estreita). Logo as 5:00 encontramos um já na cidade Amalfi, bem no alto, paisagem linda, atendimento ótimo. Como sempre a comida na Italia não decepciona, exceto por um macarrão que custou 16 euros e estava mais pra miojo. O mais legal desse restaurante é que foi aqui que a Natasha ainda com apenas 5 meses comeu pela primeira vez. Um pãozinho macio, quentinho, típico italiano.
Mais uns 20 minutos de curvas e finalmente chegamos no nivel do mar. Amalfi é muito aconchegante e curtimos o por do sol caminhando pela cidade e procurando hotel. Percebemos logo que o custo benefício de dormir ali era baixo. Hoteis simples e até velhos por mais de 150 euros. Resolvemos seguir viagem e nos hospedamos na vizinha Minori. Dormimos super bem por 80 euros.
Na manhã seguinte passeamos pela rua de pedestres com calçadão. Destaque para os diversos restaurantes e cafés, bem como comércios locais como a La tramontina que vende queijos e vinhos e a Ortofruta com legumes e frutas. Aqui é possível absorver um pouco de vida local com bicicletas, lambretas, pessoas bem vestidas e pouco turista.


























