Sintra

Num dia que começou chuvoso, para evitar a caminhada de 30 min até o Rossio, tomamos um ônibus desde Alfama, que nos deixou direto na estação, de onde pegamos o comboio/ trem à Sintra.
Ali tivemos 40 minutos que foram exatos para checarmos as opções de livros da lojinha da estação, eu tomar meu segundo café, ir ao banheiro e logo o trem partiu.
Em aproximadamente 40 minutos chegamos em Sintra. Seguimos direto pro castelo tomando o ônibus circular que por 5 euros faz todo o trajeto turístico.
Descemos a pé e em poucos minutos já estávamos no centro histórico.  A cidade em si é bem pequena com diversas opções de restaurantes, cafés e lojas de artesanato.
Provei os famosos doces dali: queijada e travesseiro. O travesseiro é um tipo de folhado doce recheado com creme de amendoas. Já a queijada nada mais é do que a nossa queijadinha. Achei um pouco mais seca do que a que conheço porém o sabor é muito parecido. Adorei.
O ponto alto desse passeio pra mim foi a caminhada ao castelo dos mouros, impressionante. Fica nas alturas de onde se vê desde a cidade de Lisboa, pra não falar de Sintra e toda a região, até o mar!
Na cidade, entramos no palácio. Apesar do tamanho considerável, a sensação de riqueza que se sente ao visitar palácios como da Espanha, Russia e França, não existe aqui. Mas a decoração, ainda original dos azulejos, encanta. Não me lembrava de ver a área de serviço de outros palácios como a cozinha, que aqui tem destaque devido às chaminés que por fora até parecem torres, além de ela ser bem grande e até equipada com enormes panelas.
Dom Sebastião, o famoso principe que até hoje espera-se o retorno de sua expedição de retomada das terras na África, morava ali. Tem até seu quarto montado.
Acho que a sala mais luxuosa é a dos brasões onde pode-se ver os brasões das familias nobres mais importantes como Silva e Costa. Nada como ser nobre.
A tardinha caiu enquanto tomava um chocolate quente e lia Os Maias de Eça de Queiroz que descreve esplendidamente bem esta região.

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