Lisboa: Restaurantes

Na rua dos bacalhoeiros comemos no cafe Rainha D. Amelia e no Porto Wine. O primeiro serve café da manhã com sanduíche e café por apenas 2,50 euros. Já o segundo uma pequena porção de queijo azeitão e linguica por 20 euros. Ambos muito bons ambientes e comida.
IMG_8043Muito próximo a essa rua, fica a Catedral da Sé de Lisboa e logo ao lado, num desses botecos pé de boi chamado Conimbrisence comemos um salame de chocolate, um tipo de cookie que mistura bolacha com chocolate, muito bom. O fato de ser um boteco bem simples tão próximo a um ponto turístico importante é curioso. Lisboa apesar de tão agradável e turística não trata-se de cidade presépio pronta para turistas e sem vida própria. Claramente é movida por comércios e restaurantes servindo a gente local.
Num almoço, seguimos a sugestão do motorista do Uber que nos indicou o restaurante O gordo. Bastante estiloso, atentimento otimo e ambiente super agradavel, comemos super bem um prato tipico chamado leitao a bairrada.
Decidimos dividir o prato o que foi bem acertado. Vieram pedaços bem servidos e comemos super bem por apenas 25 euros.
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Uma noite encontramos com Atul que nos levou  para conhecer um tipo de mercadão de Lisboa situado no Cais de Sodré. Um local com milhares de opções de comida e bebida, com preços bons e qualidade ótima. Foi ali que provamos pela primeira vez o bolinho/ croquete de carne português. Que adoramos e esse ficou entre os melhores que provamos. Tomamos sangria e comemoramos o reencontro.

O Mauricio pegou a indicação pra jantarmos no lanterna verde em Alfama, restaurante de uma senhora muito maluca que infelizmente não nos surpreendeu com seu bacalhau à braz que o Mauricio pediu, mas sim me surpreendeu ao trazer um sanduiche de bife quando achei que tivesse pedido pasteis!? Como isso foi acontecer? Pão com bife..nunca pediria isso, mas surpresas são sempre bem vindas.

Na na Praça do Rossil, famosa por ser o local onde morriam os hereges na fogueira, almoçamos no restaurante Nicola. O restaurante é conhecido por haver sido frequentado por Bocage (1765-1805), poeta português ainda famoso por aqui.
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Num outro jantar, comemos num dos melhores lugares que chamado Casa Madeira, que como vocês podem ver na foto ao lado não tem uma fachada muito atrativa. Consumimos dois queijos: um de azeitão e outro amanteigado e outra vez pedimos bacalhau à braz e estava delicioso, bem melhor que o último. Isso porque já tínhamos comido dois queijos, azeitonas e pão com patê de atum de entrada, e conseguimos acabar com tudo. Vamos por a culpa no baby rs
Almoçamos um dia na casa da india. Comi sopa beirã (de feijao e legumes) super boa, o tempero se parece bastante com o nosso então as sopas no geral foram todas gostosas pra mim. Trata-se de um restaurante bem popular, sempre cheio, vendem muito frango assado e frutos do mar.
Outro restaurante na rua dos bacalhoeiros, chamado Maria Catita, tem um ambiente muito legal pra jantar e finalmente o Mauricio ficou contente com o bacalhau. E isso foi lá pelo quarto dia de viagem! Será porque foi a primeira vez que pedimos outro tipo que não a Braz? O bacalhau “à moda” vinha em uma grande posta, com uma verdura tipo couve e batatas ao murro. Eu pedi uma salada que veio com um requeijão de cabra que estava tao bom que repetimos.
IMG_8071No largo do Chiado está o café A Brasileira, que é bastante tradicional, fundado em 1905 e famoso por ser ali que se encontravam artistas famosos. O mais importante e que ganhou até uma estátua na frente do café: Fernando Pessoa. Na praça baixa chiado, após novamente percorrermos livrarias e sebos, almoçamos num pequeno restaurante chamado Vintage Gourmet, que oferece menu diário e escolhi bacalhau à broa, delicioso. Mas antes de escolher, perguntei à atendente como era o tal bacalhau e ela respondeu: bacalhau é um peixe etc etc. Pra evitar maior constrangimento logo a cortei e pedi que me explicasse apenas sobre o “à broa” , que sim eu sabia o que era bacalhau..
No ultimo dia, jantamos no bairro alto com show ao vivo de fado. Provamos o bacalhau a natas que estava bom mas não surpreendeu pela quantidade de batatas e falta de tempero. Novamente vale sempre lembrar a dica de comer em restaurantes com cara de local. Por exemplo, no mesmo dia almoçamos no Fernandinho, na baixa, próximo à saída da casa dos bicos. Só tinha gente local naquele pequeno restaurante. Comi um delicioso bacalhau e o Mauricio uma dobradinha. Comida de primeira, com preço ótimo, nunca ultrapassando os 20 euros. Essas pedidas foram sempre as melhores por aqui. Até porque os mais turísticos acabam prezando por outras coisas que não a qualidade da comida.

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