Obs. este post cobre apenas o percurso. Outro post detalhará os passeios no Jalapão.
Saimos de jundiai as 20:00. Abastecemos o carro em Pirassununga com parada rápida. Em Ribeirão nao achamos um Mcdonalds aberto (desejo do Mauricio de comer cheddar) mas substituimos o desejo parando num trailler de lanches, que no caso, as 11:00pm só oferecia pastel, feito na hora (nao so frito na hora mas recheado também). O meu de rúcula e o do Mauricio Marguerita rs
Seguimos ate São Joaquim da Barra – entre Ribeirão e Uberaba e já com muito sono paramos no hotel da barra por volta de meia noite. Zuppy “sneak” para o quarto e dormiu que nem uma pedra, como nós.
Goiás Velho
Na estrada, antes de chegar a Goiás Velho, o movimento já antecipava um carnaval agitado na cidade. No entanto, pra nossa surpresa, achamos vagas em mais de 1 pousada, em especial, em uma chamada Pousada D. Sinhá que é tombada pelo Iphan como patrimônio cultural. Um edifício antigo onde tudo esta preservado, e apesar disso, há conforto. Além disso, tem um quintal grande e é bem arborizada, veja a foto abaixo.
Ficamos também surpresos que o passeio a noite pela cidade estava super calmo. O restaurante eleito segundo melhor da cidade esta às moscas. Jantamos Mauricio, eu e Zuppy, só! Comi um arroz com castanha baru, peixe com molho bechamel e o Mauricio um prato típico mineiro porco, tutu. Veja como o restaurante tem uma área linda externa. Perfeito pra Zuppy.
No sábado passeamos pela cidade, quanto mais você caminha e explora, ela se apresenta ainda mais linda. Adoramos conhecer mais sobre Cora Coralina, grande sensibilidade e sagacidade ao escrever e uma simplicidade que pode ser vista na visita à sua casa onde morou mais de 40 anos. Infelizmente fotos não são autorizadas, mas em compensação diferente de outros museus, neste você paga R$6,00 por pessoa e vai acompanhado durante toda a casa com um guia que explica e dá vida aquela casa simpática.
O sol judia um pouco, e é ai que o ar condicionado da pousada faz diferença para o pico do calor. A tarde fomos na cachoeira das Andorinhas. A melhor. Sei que sempre digo isso porque adoro cachoeiras, mas esta tinha condições ideais, mesmo com cachorro. Nos divertimos entre um poço na sombra e uma prainha no sol. Passamos mais de 1 hora ali e nunca era o suficiente pra refrescar de vez o calor. Assim que saíamos da água, logo queríamos mais. Na volta, tiramos essa foto abaixo…uma vaca no brejo…tão forte era o calor que nem ela aguentou rs
A noite voltamos a passear e o clima já era bem carnavalesco, com som na praça de marchinhas, blocos, baterias desfilando e tocando. Nós acompanhamos tudo isso de um bar&pizzaria com mesinhas na rua por horas, até quase meia noite, quando fomos dormir e nos preparar para a longa viagem rumo ao Jalapão no dia seguinte.
Voltando pra estrada
Saímos às 9:30 e pegamos um trecho entre Goiás e Uruana por terra que levou 1:15, ou seja, chegamos ali às 10:45. Na saída de Uruanã perdemos as fotos da placa “melancia a 100 metros” e logo depois “perereca lanches” kkk
Chegamos na estrada 153 às 11:05 e em Uruaçu às 12:30. Paramos pra comer na Choperia do ZIZI. Zuppy foi bem recebida e a primeira a ser atendida com água fresquinha. No entanto nos negaram acesso a área com ar condicionado , que por sinal estava uma delicia. Nós logo matamos a sede com uma jarra de suco de laranja. O fundo musical do restaurante era ok mas logo era superado pelo alto volume dos carros que passavam pelas ruas, como se a cidade fosse palco de disputa de quem tem o som mais alto…
Comemos uma panelinha goiana, deliciosa. Saimos as 14:00 e pegamos a 153 direto ate Alvorada.
Entrando no Tocantins
As 15:40 entramos no Tocantins. Logo após a divisa entre os estados de Goiás e TO está a cidade de Talismã. Percebemos que ali não há horário de verão e às 15:10 paramos em Alvorada para água e banheiro.
Após longa discussão sobre qual caminho seguir, saímos do posto as 15:55 sentido a Chapada da Natividade.
As 16:25 chegamos na TO373 com o objetivo de chegar a Chapada da Natividade ainda com a luz do sol, mas ainda faltavam 120km.
No caminho cruzamos com o Rio Tocantins. Uma ponte de 800m que é apenas a largura do rio. Lindo.
As 17:45 chegamos em Natividade, com vistas para a chapada da natividade. Abastecemos o carro e decidimos ver a cara do Hotel Veredas após coletarmos opiniões do frentista, do funcionário da loja de conveniência e de um grupo de amigos bebendo cerveja, sendo que todos foram unânimes em afirmar que em Chapada não havia hotel, apenas ali, e que o Veredas era o único.
Para nossa surpresa, Natividade è uma graça e também o hotel era ótimo. A cidade tem um centro historico lindo e ate mesmo ruinas de uma igreja, muito legal.
Descobrimos que também possui importancia historica. Veja esse link :
O hotel é super limpo e organizado. Longe do que eu esperava encontrar. Com ar condicionado e tudo. Realmente Natividade surpreende. Já no quesito jantar, não fizemos a melhor escolha. Fomos numa sorveteria pisaria e pedimos um lanche de queijo. Juro, veio um pão de hambúrguer recheado com a fatia mais fina de queijo que ja vi na vida e com um tomate verde. Horrivel mas suficiente pra matar a fome. Havia opcao de uma churrascaria na estrada logo apôs o hotel, certamente uma opção melhor ao próximo viajante.
Finalmente, a entrada para o Jalapão
Acordamos 6:15, tomamos café no próprio hotel, li mais sobre o Jalapão e saímos as 8:15
As 8:30 caimos na estrada de terra que pelo que lemos teria 60km de extensao. Às 9:45 chegamos em Pindorama. Na realidade até ali foram 76km de terra. Compramos água e maças no supermercado do Teixeira.
Às 10:05 seguimos rumo a Ponte Alta do Tocantins em estrada de alfalto.
Chegamos em Ponte Alta as 10:30. Sinal da vivo 100%!
Buscamos as tais empresas de turismo e nada! Simplesmente ninguém na cidade conhece. Com exceção da Korubo que poucos sabiam de um tal menino que depois descobrimos ser o junior (mas tambem tem o Miguel) que realmente era dali. De qq forma, nao va pensando que vai encontrar estabelecimentos de turismo, isso não existe.
Almoçamos no restaurante portal do jalapao que serve churrasco, sempre confiável. Era o único aberto na cidade.
Na busca por comida, descobrimos o Bar do Beleco, que tb é guia turistico, mas ele não estava e o bar tb nao servia nada pra comer naquela hora. Ficamos de voltar à noite.
Saiba mais sobre Ponte Alta do Tocantins no próximo post.












