Cordilheiras dos Andes / Cristo de los andes

Chegamos no Chile para reuniões à trabalho na quinta ao meio-dia. Naquela tarde e manhã seguinte tivemos reuniões e nos hospedamos no Holiday Inn na frente do aeroporto (foto) mas já às 2:00pm de sexta estávamos na Budget do aeroporto SCL pegando uma Triton vermelha de mineração (tinha faixas reflexivas na pintura e santo-antonio no interior, cem dólares a diária com seguro). Partiamos para a Cordilheira.
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Partimos de SCL
O sol forte de alto verão incomoda, mas logo enchemos o tanque (que veio pela metade) e tentamos nos localizar por um GPS, mas a rede 3G não ajuda. Seguimos como é possível pela estrada rumo ao norte, pelo menos sabemos a direção. Logo passamos o primeiro pedágio, e então me lembro que não saquei pesos chilenos! Sorte que a Pamela sacou uns vinte mil, não sem antes pagar quatro mil de taxa…
A ida à cordilheira nessa tarde de muito calor é ponteada por ligações de trabalho (cliente reclamando que não tem equipe pra trabalhar lá) e de boas notícias (Marian entrou em Odonto na USP). Depois da autoestrada pegamos uma estreita “carretera” que ladeia as montanhas, num lado vale onde o rio com águas de degelo corre rápido. Logo paramos para eu atender a uma ligação e comermos um empanada meio-boca numa casinha à beira da estrada.
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Seguimos. A estrada fica mais inclinada e logo estamos na subida impressionante da cordilheira, com curvas sucessivas que fazem o mapa parecer um intestino. Chegamos ao topo depois de uns quarenta minutos, e logo tem mais curvas. Antes do túnel que separa Chile de Argentina, pegamos uma estrada de terra para o Cristo que fica sobre o túnel, mas num morro muito alto, quase uma hora pra chegar em estradas de terra sinuosas, um pouco assustadoras. Mentalmente confirmo a decisão de ter alugado uma picape.

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La Cordillera
A vista do Cristo no fim da tarde é deslumbrante, muitas montanhas imponentes, um vento cortante, nenhum banheiro para uma rápido xixi (que rola por ali mesmo). Encontramos um casal que dá dicas sobre nosso destino  – Mendoza. E partimos para descer por outra estrada de terra, já do lado chileno.
Caímos de volta na autoestrada, nessa parte já descendente e muito bonita. Segue do lado esquerdo uma ferrovia talvez desativada, curiosamente coberto de zinco ou madeira. Do lado direito, outro rio de degelo, com forte corredeira. Nosso objetivo era seguir rumo à Mendoza, mas isso tratamos num post especial chamado “Mendoza partindo do Chile – Conheça nossa história com final NÃO feliz”.

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