Mendoza partindo do Chile – Conheça nossa história com final (NÃO) feliz

Saindo do Chile em direção à Mendoza, passamos rapidamente por algo chamado Centro Integrado, hesitando por ver todos os carros entrando, mas sem saber porquê. Vai nos fazer falta logo…

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Descemos mais ainda rumo a Mendoza, o sol já das seis já caindo e criando um cenário de sombras que realçam a beleza das montanhas em volta. Passamos pela entrada do parque Aconcágua, uma estação morta de esqui, um vilarejo com ponte natural (pelo menos é o que diz o guia online). Nem meia hora depois do Cristo paramos numa fila de carros em plena estrada: o guarda nos faz voltar ao tal Centro Integrado, na verdade, posto de Imigração.
O Centro Integrado
Subimos de volta uns 15 km, repetindo as paisagens do vilarejo, da estação de esqui e entrada do Aconcágua, e entramos no tal Centro, agora com filas quilométricas. Aguardamos. Conversamos, lemos nossos livros, empurramos a picape, contamos os carros à frente, tudo para ajudar a empurrar as duas horas de espera. Anoitece. Entramos finalmente na área de imigração, fazendo a burocracia necessária. Liberados da Imigração, seguimos na noite pela estrada. Aconcágua, estação de esqui, vilarejo e finalmente a barreira de novo. Confiante entrego a papelada pro carabinero que… nos manda voltar ao Centro pra fazer a Aduana! Caramba, já são dez horas e lá vamos nós voltar os quinze quilómetros de novo!
fila!!!
fila!!!
Um Jantar pra esquecer
Resolvemos parar na estação de esqui para comer um dos piores jantares que já tivemos: bife a milanesa de areia, batata frita duríssima e um arroz nadando no que espero ser água. Nao surpreende sermos os únicos nesse restaurante argentino. Ah, argentino.  Voltamos então ao tal Centro, pra descobrir que carro alugado só entra na Argentina com uma autorização que, claro, não temos. Quase meia-noite, que decepção. Finalmente entendemos que, embora não haja bloqueio (!?) temos que entrar e  fazer imigração e aduana.
O final não feliz
Finalmente seguimos e novamente outro oficial que dessa vez disse que ficou faltando outro carimbo. Já na terceira tentativa o agente alfandegário nos negou a entrada pois nosso carro era alugado no Chile e não tínhamos autorização de entrada na Argentina (nem todo final é feliz rs).
Um Pouso. Só.
Resolvemos dormir por aqui e (que surpresa) procuramos entre vários hotéis horríveis até achar um hostel com quarto que parece uma cabana (Refúgio Cruz de Caña). Encaro como seria dormir no avião, banheiro distante, mas pelo menos é cama, e estamos mortos de cansado. O lado bom é que dormimos pesado.
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Amanhece no hostel no meio dos Andes, as montanhas ensolaradas estão imponentes. Sabemos que temos que retornar, mas a paisagem é magnífica. Muitos mochileiros se preparam para subir a montanha, e o lugar parece ser uma base para eles. Acho que sim, pois o atendimento é muito gentil. Depois de um bom café da manhã (diária com café apenas quarenta dólares), entramos na picape as 9 e em quinze minutos já estamos na recepção do parque Aconcágua, trocamos cinco dólares com um francês e pagamos a entrada. Veja mais no post Aconcagua!
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